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Estimulação Elétrica Transcraniana em Évora

A estimulação elétrica é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva e indolor que aplica correntes elétricas fracas no cérebro através do couro cabeludo, modificando as atividades neuronais subjacentes à área que está a ser estimulada, assim como a conectividade com as outras áreas


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De entre as várias técnicas de estimulação elétrica, a estimulação transcraniana com corrente direta (tDCS, em inglês) é a mais utilizada e aplica-se por norma em períodos de 20 minutos por sessão, sendo complementar e simultânea a outro tratamento (fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala ou treino cognitivo). O propósito é que o cérebro esteja ativo durante este período de estimulação.


A técnica pressupõe a colocação de elétrodos na zona cerebral que se pretende estimular ou inibir, consoante o objetivo seja aumentar ou diminuir a atividade neuronal dessa mesma área.


Que vantagens e resultados podem ser esperados?


Está demostrado que a aplicação repetida de tDCS durante períodos de várias semanas pode induzir mudanças duradouras na conectividade do cérebro e influenciar a capacidade motora, cognitiva ou de controlo emocional/comportamental dos pacientes, e assim contribuir para a ocorrência de melhorias clínicas significativas.


Ainda que os efeitos clínicos dependam de vários fatores, a duração do efeito da estimulação mantém-se entre 2 e 4 meses. Os benefícios clinicamente significativos têm-se verificado em mais de metade dos pacientes tratados após 90 dias do tratamento, e a tolerância é superior a 90%, ou seja, 9 em cada 10 concluem o tratamento sem desistir e não relatam efeitos adversos ou secundários).


A tDCS tem efeitos secundários?


Os efeitos secundários relatados incluem sensações de formigueiro e comichão, bem como vermelhidão durante a estimulação devido ao contacto com o elétrodo. Também podem ocorrer dores de cabeça e fadiga após a estimulação. Contudo, estes efeitos são ligeiros e transitórios e não comprometem funções vitais, acontecendo apenas num terço dos pacientes.


Existem contra-indicações?

Sim. Existem situações em que não pode ser aplicada esta técnica, tais como:

  • Pessoas que tenham implantados dispositivos médicos eletrónicos ou próteses e outros dispositivos ferromagnéticos na cabeça;

  • Presença de queimaduras, feridas ou abrasões no couro cabeludo;

  • Ter ingerido qualquer tipo de estimulantes numa janela de 3 horas antes da sessão de estimulação.


Em que situações é indicada a tDCS?

A tDCS pode ser indicada para patologias neurológicas, perturbações funcionais, doenças do foro psiquiátrico, entre outras, sendo as mais frequentes:


  • Depressão e/ou ansiedade;

  • Fibromialgia;

  • Dor Crónica Neuropática;

  • Insónia;

  • Hipertatividade com défice de atenção (PHDA);

  • Sequelas motoras e da fala pós AVC (acidente vascular cerebral) /TCE (traumatismo cranioencefálico);

  • Heminegligencia;

  • Disfagia neurogénica;

  • Cefaleia;

  • Zumbido;

  • Parkinson;

  • Doença de Alzheimer;

  • Adições (tabagismo, álcool, drogas);

  • Impulsividade;

  • Bulimia;

  • Disfunção executiva;

  • Enxaqueca;

  • Esquizofrenia.


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